Em uma viagem recente à capital federal, tive a oportunidade de explorar de perto alguns dos marcos mais emblemáticos de Brasília — cidade que encanta pela arquitetura arrojada, o urbanismo ousado de Lúcio Costa e as obras monumentais de Oscar Niemeyer.
A jornada começou pela Catedral Metropolitana de Brasília, um dos cartões-postais mais imponentes da cidade. Com sua estrutura de concreto em formato hiperbólico e vitrais coloridos que projetam luzes únicas no interior, a catedral é também abrigo do Monumento de Maria com Jesus e da réplica da famosa Pietà, de Michelangelo — uma mistura de arte, fé e contemplação.
Seguindo pelo Eixo Monumental, a visita ou por um verdadeiro corredor da democracia brasileira. A Praça dos Três Poderes, com seus edifícios que abrigam o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, é uma aula a céu aberto sobre política e história. Por ali também estão os simpáticos “candanguinhos”, esculturas que homenageiam os trabalhadores que ergueram a cidade.
Outro destaque é o Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, com jardins internos e obras de arte que impressionam pela elegância e sofisticação. O Palácio da Justiça, com suas cascatas de água na fachada, também chama atenção pelo estilo único.
A experiência foi coroada com uma visita emocionante ao Memorial JK, onde repousam os restos mortais de Juscelino Kubitschek, o visionário que sonhou e realizou Brasília. A estátua de JK, erguida ali mesmo no Eixo Monumental, vigia a cidade com olhar altivo e eterno.
Brasília não é apenas a capital do país: é uma galeria a céu aberto, um símbolo da modernidade brasileira, um convite à reflexão e ao encantamento.






